Amigos e parentes comentando as eleições no Rio: "Pô, essa sua prima é desligada mesmo... Já ia esquecendo de votar pra presidente."
Não entendo a surpresa. Pra quem convive comigo, já devia saber que ser desligado é marca da família.
Vou ilustrar com dois casos. Um, inclusive, meu.
Primeiro, meu tio Luis Carlos, ou "Cacalo", como os sobrinhos preferem. A esposa dele, tia Ângela, estava com muita dor de cabeça de madrugada e pediu que ele buscasse um copo d'água e o último tylenol. Pois, ele foi, pegou a água, tomou o tylenol e voltou pra dormir. E a tia ângela lá: "cadê meu tylenol?" E ele: "ué, tomei". Fala sério...
A minha foi recente. Estávamos indo para Campinhas pela Anahangüera. Lá pelas tantas, vi uma paisagem linda e comentei com o André: "olha que jardim bonito, que grama bem cortadinha... E as flores são arrumadas tão organizadinhas. Tem até umas plaquinhas embaixo delas". Meu marido, mais atento que eu vira-se e diz: "Lívia, aquilo é um cemitério!"
Já vi que não tem jeito... O gene está em mim...
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