heranças

 

Sinto um orgulho imenso das heranças que já recebi. O anel da minha avó Dalva não me sai do dedo desde o dia em que o ganhei. Sua máquina de costura, q havia pertencido à sua mãe, Dona Arlinda, está em minha sala, toda arrumadinha pra um dia eu aprender a usá-la. os panos de prato e toalhas da vovó Irene, estão sendo usados em ocasiões especiais.
Mas, as heranças q mais gosto de ver são aquelas usadas pela minha filha, como os vestidos feitos pela minha avó para minhas primas (os meus já se foram, só sobrou um).
Essa aí na foto é uma herança q me deixa tremendamente feliz em poder ainda aproveitar. Trata-se de um conjunto de mesa e duas cadeiras (o sofá foi destruído por cupins) que foi da minha mãe e de seus irmãos, q depois passaram para minhas primas, filha da tia Hilda. Quando a última dos 5 filhos usou, já era hora de eu aproveitar. E como aproveitei. Lembro q, na minha época, eram amarelas e o sofá laranja. Meu amiguinhos amavam. Tenho fotos lindas. Era lá q eu e meus irmãos fazíamos as refeições. Pois bem, qdo Gabriel cresceu (pra ele, irmão temporão, minha mãe pintou os móveis de azul) mandaram o conjunto para as netas da tia Hilda. Todas as cinco nascidas aqui no Brasil usaram. E aí, guardaram num salão de entulhos na casa onde hoje é consultório da Magali e café da Vivi.
Qdo viemos morar em São Paulo, a Magali me levou ao consultório dizendo q tinha um presente pra Elisa. E lá estavam as cadeirinhas, hoje em rosa claro. Quase me acabei de chorar.
É lá q Elisa faz suas refeições, seus desenhos, suas atividades. Hoje, ela tem a companhia da sua boneca Mônica. De vez em quando, recebe uma amiguinha, que divide a mesinha com ela.
Espero, para quando formos pra casa nova, repintar as cadeirinhas. Acho q agora vou de branquinho.
E assim preservar para os bisnetos da tia Hilda, que guardarão para os meus netos e assim por diante.