quinta-feira, abril 27, 2006

ainda a semana santa

Andei sumida, mas prometo recapitular "pratrasmente" desde nossa Semaninha Santa.
Fomos pra Sto. Antonio do Pinhal. Reserva feita em cima da hora, com preferência garantida pelos nossos amigos donos da Villa Mantiqueira. Não via a hora de passar uns dias deliciosos na mata. Mas, eis que André precisa trabalhar e só fomos pra lá na 6a. feira depois de meio-dia... Pensei que não fôssemos nem aproveitar. Mas, tenho que dar o braço a torcer. Uns dias no mato fazem um bem imenso, principalmente pra Elisa. Foi uma delícia reencontrar o carinho e o aconchego da Nilma, Nunes e Maria Clara.
Ao chegarmos, ficamos na cidade, almoçamos truta e rumamos pra pousada. Claro, erramos a entrada e fomos pro lado errado. Nada que Lívia lendo um mapinha não possa dar um jeito. Chegando lá, já fomos mimados com a roupa de cama mais fofa na qual Elisa já dormiu. Bordado inglês e fitinhas cor-de-rosa foram um mimo só. André pôde descansar um pouco (a semana teve direito a viradas de trabalho) e eu e Elisa fomos brincar de correr atrás das galinhas. Elisa gritando pra elas...
De noite, descemos pra casa principal da ousada, trocamos chocolates e nos entregamos aos aromas da cozinha da Nilma para jantar. Hummm... Creme de mandioquinha, quiche de palmito, risoto de bacalhau e tortinha de limão de sobremesa.
Elisa estranhou o berço e, de madrugada, pulou pra nossa cama. Mas, de manhã, já estava toda serelepe no café da manhã, comendo pão de queijo quentinho. Demos uma volta pela pousada, combinamos o jantar e saímos para o CapriAlemão comprar queijinhos e lembrancinhas de páscoa. Seguimos para a Cachoeira do Lajeado. Só que, lá chegando, Elisa dormia profundamente. Resolvemos passear de carro e deixá-la aproveitar o sono dos justos. Almoçamos na Camponesa. Truta de novo. Uma delícia. Com direito a violino ao vivo (e Elisa hipnotizada, no máximo batendo palminhas, depois de andar pelo restaurante inteiro). Comeu cenourinhas cozidas e amou... prenúncio que algo estava mudando...
Voltamos pro hotel e de noite, o melhor nos esperava. Nilma ofereceu para Elisa um jantar de princesa junto com a Maria Clara, filha deles de 6 anos. Macarrãozinho com molho vermelho. Eu, já pessimista, não acreditava que ela comeria... Pois Nilma arrumou a mesa com capricho e fez um prato lindo pra Elisa que comeu a metade! Eu cheguei a chorar emocionada. Nunca tinha visto minha filha comer tanto! Não preciso mais nada pra ser feliz! Elisa comeu! Claro, tive que deixar que ela comesse sobremesa. Tortinha de maracujá e suspiro. Ela pegou um em cada mão e se deliciou... Ficou tão feliz minha pequena...
Logo depois foi nossa vez de jantar: salada verde, fondue de queijo e torta de maracujá. Estava tudo uma delícia, mas eu só pensava em minha filha abrindo a boca em direção ao André pedindo mais macarrãozinho...
De manhã, soltamos Elisa no chão depois de comer seu pãozinho de queijo. E ela rodando, brincando com a Maria Clara. Fomos direto pra Cachoeira do Lajeado e levamos Maria Clara junto. Estava um pouco frio e Elisa não gostou da caminhada no mochilão para trilhas. Mas, gostou de sentar perto da cachoeira e ser salpicada de água gelada.
VOltamos para almoçar na pousada e Nilma, de novo, ofereceu um banquete para Elisa: arroz, creme de espinafre e panqueca de frango. Elisa se fartou! Comeu espinafre e no fim, enfiou meia panqueca boca abaixo... Eu não acreditei. E ainda comeu panqueca com nutella. Lambeu os beiços e eu lá chorando...
Na nossa vez, tb arrebentamos: creme de palmito, salada, risoto de funghi com escalopinho de mignon e torta de maçã. Oh vida... ter que voltar pra São Paulo parecia um castigo. Elisa dormiu quase toda a viagem e chegamos em casa felizes de termos aproveitado um feriado numa terra que agora adotamos como nossa preferida.

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